EPISIOTOMIA NO PARTO NORMAL: INCIDÊNCIA E COMPLICAÇÕES

Autores/as

  • Marta Lima Costa UNIFACEX
  • Nathan Miller Pinheiro UNIFACEX
  • Luiz Fernandes Pires Santos UNIFACEX
  • Stella Alyny Aquino Costa UNIFACEX
  • Andressa Mônica Gomes Fernandes UNIFACEX

Palabras clave:

Episiotomia. Saúde da Mulher. Enfermagem.

Resumen

Introdução: a epsiotomia é realizada em alguns casos durante a expulsão do feto  com a finalidade de proteção o assoalho pélvico de possíveis lacerações que comprometam a integridade do aparelho genital. Objetivo: identificar a incidência e as complicações da episiotomia no parto normal e conhecer as ações de enfermagem na puérpera com espisiotomia. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa. Foram explorados os bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Banco de Dados Scientific eletronic library online (SCIELO), Banco de Dados de Enfermagem (BDENF). Resultados e discussões: a episiotomia está indicada em cerca de 10 a 15% dos partos, no entanto vem sendo realizada no Brasil em 90% dos partos. Foram identificações as seguintes complicações: aumento de hemorragia pós parto, prolongamento do uso de sondas urinárias, dor no período puerperal, maior tempo de internamento, formação de hematomas, infecção pós natal, incontinência urinária e fecal, formação de fístulas e dispareunia. No que diz respeito à assistência de enfermagem, é relevante uma assistência humanizada, a qual consiste nas relações interpessoais. Conclusão: o profissional enfermeiro obstetra deverá continuamente reavaliar seus conhecimentos técnico científicos, afim de contribuir positivamente na prevenção dessa prática, sendo indispensável como interlocutor durante o processo gestacional e de TP na minimização de agravos e diminuição da incidência da episiotomia.

Descritores: Episiotomia. Saúde da Mulher. Enfermagem.

Biografía del autor/a

Marta Lima Costa, UNIFACEX

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005), Licenciatura em Enfermagem pela UFRN (2006); Especialista em Saúde da Família-UFRN ( 2008); Mestre em Enfermagem pela UFRN (2009). Experiência na Estratégia Saúde da Família (ESF) no período de 2006 a 2010 no município de Japi/RN e também como coordenadora das equipes da ESF deste mesmo município em 2009 a 2010. Especialista em linha de cuidado em Enfermagem- em saúde materna, neonatal e do lactente (2014). Atualmente sou professora do Centro Universitário (UNIFACEX); Enfermeira assistente da Maternidade Leide Morais da Prefeitura Municipal de Natal. É Membro do grupo de Pesquisa, Práticas Assistênciais e Epidemiológicas em Saúde e Enfermagem- PAESE- do Departamento de Enfermagem da UFRN . Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em saúde da mulher e saúde da criança.

Nathan Miller Pinheiro, UNIFACEX

Enfermeiro.

Luiz Fernandes Pires Santos, UNIFACEX

Profº Coorientador, Esp. Docência no Ensino Superior; Esp. em Gestão e Coordenação Pedagógica; Docente UNIFACEX. Enfermeiro Coordenador CAPS-AD/Macaíba-RN.

Stella Alyny Aquino Costa, UNIFACEX

Acadêmica de enfermagem.

Andressa Mônica Gomes Fernandes, UNIFACEX

Enfermeira. Docente UNIFACEX.

Citas

ARATANI, Nathan. et al. Preferência do tipo de parto entre gestantes primíparas. 14. ed. n. 3. p. 209 - 224. Bauru/SP. Rev. Odontologia (ATO), 2014. Disponível em: <http://www.actiradentes.com.br/revista/2014/textos/12RevistaATO-Gestantes_primiparas-2014.pdf > Acesso em: 22 mar. 2015.

BELEZA, Ana Carolina Sartorato; et al. Mensuração e caracterização da dor após a episiotomia e sua relação com a limitação de atividades. 65. ed. n. 2. p. 264 - 268. Brasília/DF. REBEn, 2012. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672012000200010 > Acesso em: 22 fev. 2015.

BRASIL. Mistério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília (DF): Editora MS; 2001. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf > Acesso em: 03 out. 2015.

CARVALHO, Cynthia Coelho Medeiros de. SOUZA, Alex Sandro Rolland. FILHO, Olímpio Barbosa Moraes. Episiotomia seletiva: avanços baseados em evidências. 38. ed. n. 5. p. 265 - 270. Pernambuco. Femina, 2010. Disponível em: <http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n5/a008.pdf > Acesso em: 22 fev. 2015.

CARVALHO, Cynthia Coelho Medeiros; SOUZA, Alex Sandro Rolland; FILHO, Olímpio Barbosa Moraes. Prevalência e fatores associados à prática da episiotomia em maternidade escola do Recife, Pernambuco, Brasil. 56. ed. n. 3. p. 333 - 339. Recife/PE. Rev. Associação Médica Brasileira, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000300020 > Acesso em: 22 fev. 2015.

COSTA, Nilma Maria; et al. Episiotomia nos partos normais: uma revisão de literatura. 9. ed. n. 2. p. 45 - 50. Mossoró/RN. Facene/Famene, 2011. Disponível em: <http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2010/11/2011-2-pag-45-50-Episiotomia.pdf > Acesso em: 26 mar. 2015.

FIGUEREIDO, Giselle da Silva; et al. Ocorrências de episiotomia em partos acompanhados por enfermeiros obstetras em ambiente hospitalar. 19. ed. n. 2. p. 181 - 185. Rio de Janeiro. Rev. de Enfermagem UERJ, 2011. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v19n2/v19n2a02.pdf > Acesso em: 22 fev. 2015.

GOMES, Ana Rita Martins; et al. Assistência de enfermagem obstétrica na humanização do parto normal. 4. ed. n. 11. p. 23 - 27. São Paulo. Rev. Científica de Enfermagem, 2014. Disponível em: <http://www.recien.com.br/online/index.php/Recien/article/view/73> Acesso em: 22 mar. 2015.

LOPES, Daniela Medeiros; et al. Episiotomia: sentimentos e repercussões vivenciadas pelas puérperas. 4. ed. n. 1. p. 2623 - 2635. Rio de Janeiro/RJ. Rev. De Pesquisa: cuidado é fundamental online, 2012. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=BDENF&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=22274&indexSearch=ID> Acesso em: 22 fev. 2015.

NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações 2012-2014. Porto Alegre/RS. Artmed, 2012.

PINHEIRO, Arminda; et al. Cartilha pelo direito ao parto normal: um visão partilhada. Ed maio. Portugal/Lisboa. Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras/Ordem dos enfermeiros, 2012. Disponível em: <http://www.ordemenfermeiros.pt/publicacoes/Documents/Livro_Parto_Normal.pdf> Acesso em: 18 mar. 2015.

PROGIANTI, J. M.; ARAÚJO; L. M., MOUTA R. J. O. Repercussões da episiotomia sobre a sexualidade. Esc Anna Nery, Rio de Janeiro/RJ, v. 12, n. 1, p. 45-9, mar. 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ean/v12n1/v12n1a07.pdf > Acesso em: 03 out. 2015.

RIESCO, Maria Luiza Gonzalez; et al. Episiotomia, laceração e integridade perineal em partos normais: análise de fatores associados. 19. ed. n. 1. p. 77 - 83. Rio de Janeiro/RJ. Rev. Enfermagem UERJ, 2011. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v19n1/v19n1a13.pdf> Acesso em: 26 mar. 2015.

SALGE, Ana Karina Marques; et al. Prática da episiotomia e fatores maternos e neonatais relacionados. 14. ed. n. 2. p. 779 - 785. Goiânia/GO. Rev. Eletrônica de Enfermagem, 2012. Disponível em: <https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v14/n4/pdf/v14n4a05.pdf> Acesso em: 22 mar. 2015.

SILVA, A. B. S. Perfil epidemiológico das parturientes atendidas na maternidade do hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC) no primeiro trimestre de 2006. 2008. 65 f. Monografia. (Graduação) Curso de Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: < https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/119491/263033.pdf?sequence=1&isAllowed=y > Acesso em: 03 out. 2015.

SILVA, Nathália Luiza Souza; et al. Dispareunia, dor perineal e cicatrização após episiotomia. 21. ed. n. 2. p. 216 - 220. Rio de Janeiro/RJ. Rev. Enfermagem UERJ, 2012. Disponível em: < http://www.facenf.uerj.br/v21n2/v21n2a13.pdf> Acesso em: 27 abr. 2015.

TANNURE, Meire Chucre; GONÇALVES, Ana Maria Pinheiro. Sistematização da assistência de enfermagem – SAE. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2009.

TEIXEIRA, Elizabeth; et al. Revisão integrativa da literatura passo-a-passo e convergências com outros métodos de revisão. 2. ed. Piauí. Rev. Enfermagem UFPI, 2013. Disponível em: <http://www.convibra.com.br/upload/paper/2012/61/2012_61_4312.pdf> Acesso em: 20 abr. 2015.

VASCONSELOS, Danielle Ingride Bezerra; et al. Episiotomia sob a ótica de médicos e enfermeiros obstetras: critérios. 6. ed. n. 5. p. 1114 - 1118. Pernambuco/PE. REUOL, 2012. Disponível em: <http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/downloadSuppFile/2439/1205> Acesso em: 26 abr. 2015.

Publicado

2015-12-18

Cómo citar

Costa, M. L., Pinheiro, N. M., Santos, L. F. P., Aquino Costa, S. A., & Gomes Fernandes, A. M. (2015). EPISIOTOMIA NO PARTO NORMAL: INCIDÊNCIA E COMPLICAÇÕES. Carpe Diem: Revista Cultural E Científica Do UNIFACEX, 13(1), 173–187. Recuperado a partir de https://facex.emnuvens.com.br/Revista/article/view/655